quinta-feira, 5 de agosto de 2010

O melhor futebol do Brasil!

Na provável despedida da união entre todos os integrantes da nova geração de "Meninos da Vila" - André foi negociado com o Dinamo de Kiev e Robinho volta ao Manchester City -, o Santos coroou o belo trabalho da temporada com a conquista do segundo título do ano. Após o triunfo no Campeonato Paulista, o Peixe fez história ao assegurar a taça inédita da Copa do Brasil. Os louros vieram mesmo com a derrota por 2 a 1 para o Vitória, de virada.

Depois de ganhar por 2 a 0 do rival baiano na Vila Belmiro, os santistas sabiam que um gol na casa do adversário representaria um passo enorme para alcançar o título do torneio nacional. O gol vital para a conquista saiu da cabeça de Edu Dracena. A testada firme do zagueiro aos 44 minutos do primeiro tempo matou o goleiro Viáfara e reduziu de forma drástica a esperança da torcida rubro-negra, já que o Vitória precisaria marcar quatro vezes na segunda etapa para reverter o cenário negativo.

Apesar do esforço exibido nos 45 minutos finais e dos gols do zagueiro Wallace e do atacante Junior, o triunfo por 2 a 1 foi insuficiente para o Vitória alcançar a sua primeira taça nacional. Numa campanha permeada por muitos tentos a favor, o clube praiano fechou o torneio com a "medalha de ouro".

Em sua trajetória, o time comandado peo técnico Dorival Júnior deixou para trás Naviraiense, do Mato Grosso do Sul (com direito à goleada por 10 a 0), Remo, Guarani, Atlético/MG, Grêmio e Vitória.





O Jogo

Para formar o placar agregado de 3 a 2 nas finais da Copa do Brasil, o Santos teve que se segurar no início do duelo no Barradão. Diante dos três atacantes alvinegros, foi o trio ofensivo rubro-negro que começou levando mais perigo ao arqueiro Rafael, do clube paulista. As oportunidades perdidas por Schwenck e Júnior foram determinantes para o destino baiano na decisão. No entanto, o chute rasteiro de Elkeson rente à trave esquerda santista foi o último suspiro dos donos da casa.

Pouco depois, a equipe começou a sentir o nervosismo de forma mais intensa. Do outro lado, o Santos começou a ganhar mais confiança e dominar a posse de bola. Com passes rápidos, os visitantes não demoraram a envolver a defesa do Vitória. Aos 44, veio a ducha de água fria sobre os vice-campeões. A habilidade que habita os pés de Neymar colocou a bola na cabeça de Edu Dracena como num passe de mágica. Viáfara olhou o balanço das redes e, junto com ele, a esperança quase se extinguir.

De qualquer forma, na saída para o intervalo, o atacante Schwenck deixou um recado predestinado ao público do Barradão. "Ainda temos chance, é só não desanimar. A equipe precisa entrar focada na virada.”

A profecia se realizou, mas não completamente. Aos 12, o zagueiro Wallace dominou no peito e emendou uma bomba no canto direito para vencer o santista Rafael. Vinte minutos mais tarde, Neto Coruja lançou Júnior. O atacante avançou com firmeza e teve sangue frio para encobrir o arqueiro adversário com chute cruzado. Mas já era tarde demais para quem precisava assinalar quatro gols.

Nos instantes finais, bastou principalmente à dupla Ganso e Robinho a responsabilidade por reduzir o ritmo de jogo e esperar o apito do árbitro Carlos Eugênio Simon. Sob os gritos apaixonados de uma multidão de rubros-negros apaixonados, os "Meninos da Vila" maestraram o silêncio com o poder da bola e foram ao delírio no momento em que o capitão Robinho levantou a taça inédita da Copa do Brasil.





Texto retirado do Portal Jovem Pan

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